20
Out 09

Prendas belíssimas...

 
Flores e Livros
Duas prendas d' encantar
Sempre gostei de as receber
Ainda as sei ofertar
Gosto de oferecer flores do campo
Daquelas singelas e espontâneas
Dizem tudo de mim
Livros
Para quem muito lê
É um deitar-me adivinhar
Prefiro isto sim
Pegar num papel e lápis
Rabiscar palavras assimétricas
E dizer a quem flores ofereço
Que em cada pétala colorida
Plena de perfumes silvestres
Existe o calor dos meus afectos
 
Marcolino Duarte Osório
- Peregrino -
2009-10-21
 
publicado por Marcolino Duarte Osorio às 23:18
sinto-me: Um ser de afectos...!
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O Ateu...

 
Observando melhor, e a frio, Saramago, concentrou atrás de si, uma poderosa máquina publicitária, que o faz vender uma imagem distorcida de si mesmo, a fim de garantir as vendas mínimas exigiveis, para a sua subsistência em Lanzarote, como escritor que tão bem sabe ser.
 
Ora bem, como estamos em época de crise financeira, ela atinge, além do povoléu, a quem, meia dúzia, impinge tudo e mais alguma coisa, para lhe sacar as massas, também toca aos colunáveis, principalmente ao Nobel, que vive da sua escrita, e têm que manter o seu status.
 
Igual a Camões, não existiu ainda outro. Camões, segundo as narrativas, morreu pobre e doente. Já Bocage, também, outros tantos, num desfilar de grandes nomes, à míngua também pereceram porque além dos tempos irem de mal a pior, a escrita nunca deu de comer a ninguém...
 
Porque raio de tradição nefasta, Saramago, este nosso Nobilíssimo concidadão, haveria também de morrer na miséria?!
 
A experiência diz-nos que, para se fazer face às crises económicas, há que ter engenho e arte, há que ser astuto, e há que tirar partido das diferenças.
 
Ir buscar, sobranceiramente, dinheiro, aos que o criticam no seu ateísmo primário, é digno de Nobel, é sinal de inteligência.
 
Os doutores, das leis das religiões, como hierarquias religiosas que são, ingenuamente, numa fracção de tempo muitíssimo curto, perderam a noção da força da máquina publicitária, com a sua vaidade ferida, deixaram-se espoliar pela publicidade astuta, quiçá enganosa.
 
O simpático Saramago, imigrante típico, da «mala de cartão», com a sua velha máquina publicitária bem oleada, astuciosamente, colecta aos lá fora, imigrantes como ele, uma espécie de «dízimo cultural» para a sua sobrevivência e, os cá de dentro, feitos papalvos, sequiosos de controvérsias de soalheiro extravagante, também dão o seu completo contributo comprando-lhe de barato, as suas obras literárias, assim apoiadas, com inteligência, e muitíssima astúcia, aplicáveis à psicologia de massas.
 
Ainda dizem que Deus não ajuda os Ateus…!
 
Marcolino Duarte Osório
- Peregrino -
2009-10-20
 
publicado por Marcolino Duarte Osorio às 09:52
sinto-me: Satisfeito...!!!

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