21
Jan 11

 

O Meu Voto...

 

Será o meu Futuro

Vote em quem votar

Votarei em consciência

Não será do agrado de muitos

Mas sei que estarei presente

Não contribuirei para a Abstenção

Não anularei Votos

Com dichotes e considerandos

Votarei em Consciência

Ciente de que o farei para meu bem

Meu Candidato poderá não ganhar

Nem ele sabe que nele votei

Nem saberei doutros que nele votarão

Vestirei meu Fato Domingueiro

Meus sapatos luzirão

Meias a condizer

Camisa bem engomada

Colarinho fechado

De onde sobressairá um nó bem feito

De uma velha e discreta gravata

Para estas ocasiões sempre usada

Com o meu BI e o Cartão de Eleitor

Lá estarei na minha Secção de Voto

Para numa Urna de Voto

Meu Voto ali depositar

Meu Voto com os demais

Será a Força do nosso Futuro

Um Futuro bem risonho

Para mim

Para os demais

Para os Vindouros

 

Marcolino Duarte Osório 

- Peregrino -

2011-01-21

publicado por Marcolino Duarte Osorio às 19:57
sinto-me: um verdadeiro democrata...!!!

20
Jan 11

 

Voluntariado...

 

Tenho ouvido

Tenho lido

Tenho visto

Muitos apelos ao Voluntariado

Vejo-vos interessados a correr

Para aqui

Para ali

Para acolá

Para se tornarem Voluntários

Está a ser muitíssimo Chique

Esta a tornar-se Moda

Tal-qualmente o foram

As chamadas Vicentinas

Com Chás Canastas à mistura

Mas tal como nessa altura

Onde estava a assistência

Em verdadeiro Voluntariado

À Família

Aos filhos

Ao cônjuge

Parem Escutem Olhem e Entreguem-se

Vamos lá reciclar

Essas falhas da vossa vontade

De prestar assistência aos seus

Para mais tarde não chorarem

O não se terem entregue à Família

Voluntariamente e por inteiro

 

Marcolino Duarte Osório 

- Peregrino -

2011-01-20

publicado por Marcolino Duarte Osorio às 09:55
sinto-me: preocupado...!!!

18
Jan 11

 

Condicionalismos do Obedecer...

 

Porque sempre me vi a obedecer

Nunca consegui ser criativo

Porque ao ser obediente

Não facilito ao meu intelecto

Poder fluir convenientemente

 

Marcolino Duarte Osório 

- Peregrino -

2011-01-18

publicado por Marcolino Duarte Osorio às 05:23
sinto-me: desobediente...!!!

16
Jan 11

 

Ao folhear minhas memórias...

 

Dei com esta fotografia

De um Templo daqueles tempos

Já passados

Eu e a minha filhotinha mais nova

Reguilita como só ela

Crescia em afetos comigo

Desafiava-me sempre que lhe apetecia

Corria à minha frente

Rindo alto de felicidade constante

Sempre tivemos um segredo mútuo

Falávamos em silencio um com o outro

Bastava-nos trocarmos olhares

Sabíamos aquilo que queríamos

Como estás bem longe

Resolvi fazer este post

Alusivo ao nosso anterior Tempo

Daquele Tempo

Do Tempo dos nossos tempos já idos

De uma das páginas das nossas memórias

 

Marcolino Duarte Osório 

- Peregrino -

2011-01-16

publicado por Marcolino Duarte Osorio às 01:14
sinto-me: que te amo cada vez mais...!

13
Jan 11

 

Amas Gémeas...

 

Encontraram-se

Olharam-se

Sentiram aquele clique

Digno das Almas Gémeas

A Alma dele sentiu-se acordada

A Alma dela tremelicou as pestanas

Ambas as Almas se deram a conhecer

Juntaram-se ternamente

Fizeram múltiplas juras de amor

Tal foi a sua Força de Amar

Que três lindas Alminhas deles nasceram

Aquelas três Alminhas iam crescendo

Cuidadas diariamente

Quer pela Alma dele

Quer pela Alma dela

As Alminhas iam amadurecendo

Crescendo em abundância de afetos

Todas as três seus novos Caminhos seguiram

Um dia

A Alma dela chegou a casa meio exausta

Papeis desalinhados numa das mãos

Nem um beijinho à Alma dele se lembrou de dar

Entregou-lhe todos os papeis atabalhoadamente

Para que a nobre Alma dele os lesse e assinasse

A Alma dele ficou perplexa com o que lia

Virou-se para a Alma gémea e perguntou-lhe

Oh meu amor feita Alma Gémea da minha

Que te deu para de mim te divorciares

A Alma dela

Olhando-o com a franqueza de gente medrosa

Respondeu-lhe que que se havia enganado

Finalmente havia descoberto

Que a Alma dele não seria assim tão gémea da dela

Por isso pegando em armas e bagagens

Resolveu mudar-se para outras bandas

Deixando toda uma vida de mentira

Que até ali havia levado

Com a bondade e conivência da sua Alma Gémea

Os anos passaram lestos

Hoje encontrei a Alma que protagonizou esta história

Convidei-a a tomar um café sentados à beira-rio

Falou-me de si e dos netos

Disse-lhe de mim e de todo o meu trajeto

Que a meio do meu percurso resolvera mudar de trem

Porque bem vistas as coisas com a fome de liberdade

Com o meu casamento nunca me havia dado lá muito bem

Ela riu-se

Tremelicou muito as pestanas

Senti-me audaz

Convidamo-nos de olhares profundos um no outro

A desfrutar uma noite de frio Inverno

Manhã cedinho mal acordei dei comigo sozinho

Mas num quarto que não era o meu

A meu lado apenas um lugar vazio e perfume de mulher

Um bilhete jazia em cima da almofada a meu lado

Coloquei os óculos

Pensativo li-o entristecido

Passei pela receção para pagar a conta

Estava já saldada

Apanhei um táxi rumo a casa meio pensativo

Olhando vagamente a paisagem que deslizava a meu lado

Uma voz de mulher perguntou-me

É aqui que o senhor fica...

Aquela voz era-me familiar

Acordei sobressaltado

Abri novamente os olhos

Afinal nem tinha saído de casa na véspera

Adormecera na sala de estar

E acabei por sonhar com esta estorinha

 

Marcolino Duarte Osório 

- Peregrino -

2011-01-13

publicado por Marcolino Duarte Osorio às 23:56
sinto-me: contador de estórias...!

 

 

 Esta paisagem...

 

Vê-se apenas de minha casa

Também pode ser vista

De outro angulo qualquer

Vista deste angulo

Ficará apenas minha

Olho-a com gosto

Desfruto-a com todo o prazer

Para que não se torne apenas minha

Fotografei-a esta manhã

Para convosco a partilhar e saborear

 

Marcolino Duarte Osório

- Peregrino -

2011-01-13

publicado por Marcolino Duarte Osorio às 08:14
sinto-me: muitissimo feliz por partilhar

12
Jan 11

 

Todos os dias te percorro...

 

Calcorreio-te de ponta a ponta

Ora desço-te

Ora por aí acima subo

Ao descer-te vou lampeiro

Rumo certo até ao café

Ao subir-te vou mais lento

Rumo certo até minha casa

Hoje de manhã fotografei-te

Porque me convidaste a tal

Fui buscar a minha maquineta

E de ti fiz este postal

 

Marcolino Duarte Osório 

- Peregrino -

2011-01-12

publicado por Marcolino Duarte Osorio às 21:33
sinto-me: gostar de caminhar diáriamente

10
Jan 11

 

Abro-me a Deus...

 

Porque de Deus necessito

Converso com Ele

Ele me escuta serenamente

Coloco-lhe as minhas dúvidas

Suas explicações as recuso

Porque as Verdades que me revela

Não são aquelas que sempre desejei

Por isso tornei-me num infeliz

Ao recusar-me seguir as Suas Verdades

 

Marcolino Duarte Osório

- Peregrino -

2011-01-10

publicado por Marcolino Duarte Osorio às 23:41
sinto-me: a recuperar...!!!

08
Jan 11

 

Castrado...Sorte Madrasta...

 

Pela manhã bem cedinho

Olhei certas noticias ao de leve

Uma delas me chocou

Aquela morte de um Ser Humano

Jornalista de profissão

Às mãos de outro ser mas desumano

Num país onde impera o livre arbítrio

Conheci pessoalmente este Ser Humano

No funeral de amigo em comum

Apesar de sermos angolanos

Com ele nunca convivi

Guardavamos equidistancia um do outro

Li alguns dos seus comentários sociais

Tive a dita de nunca se ter metido comigo

Nossos campos de ação eram bem diferentes

Sempre me respeitou

A ele sempre o olhei com certas reservas

Mas desta minha pena

Jamais direi o porquê das minhas reservas

Porque com a sua pena

O ódio de muitos inimigos fez florescer

Acabou seus dias castrado às mãos de um jovem

Se foi amor ou se foi ódio puro

Apenas e com muita pena desta minha pena direi

Sorte Madrasta

 

Marcolino Duarte Osório

- Peregrino -

2011-01-08

publicado por Marcolino Duarte Osorio às 23:28
sinto-me: muitissimo triste!

06
Jan 11

 

Olhei-te hoje...

 

Passados quase uma vintena de anos

Nessa altura tinhas o rosto sem sulcos

Até hoje deixaste-o sulcar pelas tristezas

Olhei tuas nãos

Nessa altura doces e macias como veludo

Hoje deixaste-as descurar até envelhecerem

Toquei-as ao de leve olhando-te nos olhos

Permitiste-me que nelas tocasse

Entre minhas mãos as aqueci

Fizeste-me um doce sorriso

Em vez dos teus outrora lindos lábios

Beijei ao de leve tuas martirizadas mãos

Que ainda conservam a sua doce macieza

Não te dei a saber nada

Nossos olhos se falaram como dantes o faziam

Senti teu olhar descansar

Pedindo-me tranquilamente para me ausentar

Olhei-te hoje

Que Deus te proteja sempre

 

Marcolino Duarte Osório

- Peregrino -

2011-01-06

publicado por Marcolino Duarte Osorio às 02:57
sinto-me: que fiquei bem feliz...!

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