Castrado...Sorte Madrasta...
Pela manhã bem cedinho
Olhei certas noticias ao de leve
Uma delas me chocou
Aquela morte de um Ser Humano
Jornalista de profissão
Às mãos de outro ser mas desumano
Num país onde impera o livre arbítrio
Conheci pessoalmente este Ser Humano
No funeral de amigo em comum
Apesar de sermos angolanos
Com ele nunca convivi
Guardavamos equidistancia um do outro
Li alguns dos seus comentários sociais
Tive a dita de nunca se ter metido comigo
Nossos campos de ação eram bem diferentes
Sempre me respeitou
A ele sempre o olhei com certas reservas
Mas desta minha pena
Jamais direi o porquê das minhas reservas
Porque com a sua pena
O ódio de muitos inimigos fez florescer
Acabou seus dias castrado às mãos de um jovem
Se foi amor ou se foi ódio puro
Apenas e com muita pena desta minha pena direi
Sorte Madrasta
Marcolino Duarte Osório
- Peregrino -
2011-01-08