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Vulnerabilidade...
Vulnerabilidade
Foi o que passei a sentir
Na minha pequenez Universal
Dantes não existiam perigos à solta
Que me viessem tocar
Porque era forte e de porte atlético
Hoje sinto-os tantos e demais
Que me confino ao mundo caseiro
Porque o meu corpo já não é o que foi
Minhas forças se debilitaram
Qualquer empurrão me desequilibra
Para numa queda ficar de ossos partidos
Minha mente ainda está fresca e arguta
Por isso ao meu velho corpo lhe diz
Resguarda-te em quanto é tempo
Não vaz ficar prisioneiro eternamente
Numa cadeira de rodas
Porque ato de vandalismo de desconhecido
Se usou da tua atual vulnerabilidade
Marcolino Duarte Osório
- Peregrino -
2011-07-21