16
Fev 14

 

Um adeus que me custou demais

 

Um adeus que me custou demais

Foi o que tive que dar

Lágrimas de saudade tive que conter

Por um velho amigo da minha idade

Nunca imaginei ter que o fazer

A um ser tão são e robusto

Porquê morrem

Aqueles de quem gostamos

Porquê morrem

Aqueles companheiros de longas jornadas

Que nos ajudaram e a quem ajudámos

Que nos escutaram e a quem escutámos

Que nos abraçaram e a quem abraçámos

Que comigo choraram

Pela partida de velhos amigos comuns

Um a um íamos vendo partir à nossa frente

Nunca desejando imaginar

Entre todas as velhas e sãs amizades

Qual de nós seria o próximo

Por cá fiquei vivendo um dia de cada vez

Sem amarras ao velho passado

Sem me amedrontar com o futuro que há-de vir

O futuro só a Deus assiste

O presente a mim assiste viver tranquilamente

De cada velha e longa amizade já partida

Dentro de mim guardo todas as recordações

Umas fazem com que me sorria

Outras dão-me que pensar

Um adeus que me custou demais

Foi o que tive que dar

A um velho amigo da minha idade

 

 Marcolino Duarte Osório

          - Peregrino -

          2014-02-16

publicado por Marcolino Duarte Osorio às 02:29
sinto-me: Adeus meu grande amigo...

Fevereiro 2014
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1

2
3
4
5
6
7
8

9
10
11
12
13
14
15

17
18
19
20
22

25
26
27
28


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

subscrever feeds
mais sobre mim
pesquisar
 
blogs SAPO