Ao folhear minhas memórias...
Dei com esta fotografia
De um Templo daqueles tempos
Já passados
Eu e a minha filhotinha mais nova
Reguilita como só ela
Crescia em afetos comigo
Desafiava-me sempre que lhe apetecia
Corria à minha frente
Rindo alto de felicidade constante
Sempre tivemos um segredo mútuo
Falávamos em silencio um com o outro
Bastava-nos trocarmos olhares
Sabíamos aquilo que queríamos
Como estás bem longe
Resolvi fazer este post
Alusivo ao nosso anterior Tempo
Daquele Tempo
Do Tempo dos nossos tempos já idos
De uma das páginas das nossas memórias
Marcolino Duarte Osório
- Peregrino -
2011-01-16