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Não sei o que me aconteceu...
Não sei o que me aconteceu
Outrora de muito boa memória
Hoje sem boas e más memórias
Nem sei se fiquei senil demais
Ou se é algum mecanismo de defesa
Desde que nasci até ontem
Tinha dentro de mim
Rimas de boas memórias
Em poesia livre e desrimada
Quando hoje acordei manhã cedinho
Quis saber de todo o meu passado
Como resposta senti apenas um vácuo imenso
Nada doloroso
Bastante estranho por diferente
Mas muitíssimo saboroso
Não sei o que me aconteceu
Mas não desejo que pare de me acontecer...!
Marcolino Duarte Osório
- Peregrino -
2011-04-28