07
Fev 13

 

Do colorido do meu teclado…

 

Do colorido do meu teclado

Povoado de amorfas teclas

Cada uma com seus caracteres

Dedilhadas apressadamente

Nascem estórias da minha vivência

Mescladas de estados d’alma

Alma a mim só pertencente

Que a uns torna entristecidos

Mas que a outras almas alegra

Não escrevo para outrem agradar

Deixo apenas que saltem de mim

Todas as vivas cores do meu Arco-íris

 

Marcolino Duarte Osório

          - Peregrino -

          2013-02-07

publicado por Marcolino Duarte Osorio às 01:39
sinto-me: de alma renovada...!

24
Mai 11

 

Poeta Boémio...

 

Poeta Boémio

Boémio poeta acorda lá

Dessa longa noite de fados

E vem ter connosco dias a fio

Para conversar e fazer versos

Versos às mesas dos cafés

Pelos bancos dos jardins

Nas paragens de autocarros

Pelos lindos miradouros

Das cidades onde vagabundeias

Sem cansado nunca ficares

Poeta boémio

Boémio poeta pés a caminho

Para com outros poetas

Todos os fados se apagarem

E mil sorrisos despertarem

Para que este mundo inolvidável

Só de rostos felizes se cubra

Sem sulcos de amargas lágrimas

Nem rosas castanhas por secarem

Sentadas às esquinas dos Tempos

Dos Tempos de um Tempo já finado

Cremado por passado em sofrimento

 

Marcolino Duarte Osório

- Peregrino -

2011-05-24

publicado por Marcolino Duarte Osorio às 00:12
sinto-me: com coração de poeta...!

28
Mar 11

 

Águas-Furtadas...

 

Se me resolvesse mudar de casa

Caminharia de lés a lés

Em busca destas Águas-Furtadas

Para dentro delas habitar

Dentro teria o necessário e suficiente

Para complementar a minha felicidade

À noite antes de me deitar

Abriria de par em par esta janela

Conversaria com os Céus em plena Oração

Durante as noites de insónia

Olharia por cima dos telhados

Imaginando-me aqui ali acolá

Em busca de algumas belas estórias

Para vos vir aqui descrever

Manhã cedinho ao acordar

Passearia meu olhar por cima dos telhados

Em busca de gatos estouvados

Que me não deixaram dormir

Com os seus miados plenos de cio

Aspiraria tranquilamente

Os aromas vindos das telhas húmidas

Alguns ainda com o perfume dos musgos

Olharia tranquilo em redor o despertar

De cada um destes meus novos vizinhos

Abrindo ao dia cada uma das suas janelas

Pelas tardes quentes que se avizinham

Saía docemente sem rumo

De máquina fotográfica pronta a disparar

Para com ela fixar

Os sorrisos das crianças deste bairro

Os sorrisos dos velhotes seus avós

Os sorrisos do arco-íris das flores

Plantadas nos vasos de barro nas janelas

Sorriria para todos

Sorrisos de todos receberia

 

Marcolino Duarte Osório

- Peregrino -

2011-03-28

publicado por Marcolino Duarte Osorio às 21:46
sinto-me: radiante de alegria...!!!

26
Mar 10

Serei eu um Poeta...

 

Já sei

Já sei

Que para se ser Poeta

Tem que se ter rima

Tem que se ter métrica

Tem que se acertar nas vogais

Tem que lhes juntar as consoantes

Tem que se escrever sem erros

Tem que se interpor entre palavras

Pontos e vírgulas

Dar-lhes ênfase com exclamações

Dar-lhes aquele ar de inquiridor

Com as interrogações

Em caso de dúvida

Recorrer aos prontuários

Gramáticas e dicionários

Tanta coisa para se interromper

Um lindo pensamento

Que o melhor

Companheiros Blogueiros

Não haja dúvida alguma

É escrever como falo

Dedilhar este teclado

Com a leveza dos meus dedos

Que o percorrem

De cima a baixo

Da direita para a esquerda

E vice-versa

Para não perder pitada

Do debitar de ideias

Umas vezes uma a uma

Outras em catadupa

Que me brotam deste meu cérebro

Desde que nasci

Até

Se Deus o permitir

Para lá dos Céus

Sim senhora

Depois de deixar este meu corpinho

Num qualquer Jazigo de Família

Meu espírito estará

Não a prestar contas

Mas a regozijar-se

Com a minha Obra

Feita

Neste lindíssimo Planeta Azul

Onde uns se matam a rimar

Mas outros rimam sem se matar

 

Marcolino Duarte Osório

- Peregrino -

2010-03-26

publicado por Marcolino Duarte Osorio às 01:29
sinto-me: Iluminado por Deus...!
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04
Jan 10

Construir algo...

 
É tão meritório
Como fazer um filho
Aquilo que eu construo
Faço-o por mim mesmo
E amo aquilo faço e que fiz
É tudo uma questão a meu gosto
 
Marcolino Duarte Osório
- Peregrino -
2010-01-04
publicado por Marcolino Duarte Osorio às 00:46
sinto-me: A Poetar sinto-me assim!

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