Estranhamente…
Estranhamente
Aquele seu sorriso era bem diferente
Era daqueles sorrisos que inebriavam
Era um sorriso convidativo e sorridente
Para nos entregarmos sem reservas
Para nos darmos a conhecer
Despedidos por despidos de preconceitos
Para nos deixarmos mergulhar
Nas suas invisíveis quiçá diáfanas vestes
Aquele sorriso que nos encanta
Por ser um verdadeiro sorriso
Um sorriso vindo de Deus
Vestido pelas vestes da sua sorridente Verdade
Daquelas verdades profundas e verdadeiras
Estranhamente
Deixei-me enfeitiçar por aquele sorriso da Verdade
Que me pegava ao colo me embalava tranquilamente
Sem me estontear
Sem me fazer sair de mim
Sem me fazer falsear aquele momento de Verdade
Estranhamente
Fazendo de mim um Instrumento de Paz
Estranhamente
Todo o meu Ser deixou de ser mágoa
Para se tornar num Sorriso claro e sem fim
Porque da minha Solidão sem fim
A transformou na minha Felicidade sem Reservas
Estranhamente
© M. Osorio
- Peregrino -
2012-02-02